Black Horror

Uma sessão de cinema em que o ecrã está em cada um de nós e onde o poder evocatório do som e da palavra devolvem cores negras ao mais sangrento dos géneros cinematográficos.

Adora tremer em frente ao The Thing? Berrar de pavor em frente The Exorcist? Cravar as unhas no antebraço do seu vizinho ao ver The Blair Witch Project? Bem-vindo ao Black Horror, o cinema sem ecrã, nem projetor.
Um autor e um sonoplasta partilham uma criação a partir de excertos de filmes de terror organizados como um reader’s digest. Disto, resulta um filme mental aterrorizador, uma caixa aterrorizadora para a palavra aterrorizadora de um escritor aterrorizador e para a música aterrorizadora de um compositor igualmente aterrorizador.

 

Este dispositivo faz parte de COSMOBLACK, um conjunto de performances que acontecem na escuridão completa. Entrar em COSMOBLACK, é descobrir uma outra atenção às obras, uma profundeza dos sentidos que só a noite conhece. O lugar devoluto ao olhar torna-se então lugar da escuta, o corpo exposto torna-se o corpo pressentido. Uma nova forma de ir ao teatro.