Cosmoramas

O que resta de uma imagem? É nesta pergunta e na constatação que o presente é constituído por um fluxo de imagens que remontam ao presente e ao passado, e nas quais se enterram outras imagens, que se encontra a gênese dos Cosmoramas.

Um Cosmorama é um fresco a preto e branco, em pequeno e grande formato, realizado por Jeanne Roualet. O Cosmorama é um montagem simples e sábio de várias dezenas de fragmentos de imagens remodeladas, sobrepostas, fundidas. Convoca a memória – histórica, artística, pessoal. Abre a imagem a outras imagens, aos pensamentos múltiplos, agregados, dissolvidos, a todos os tempos humanos. O Cosmorama é a visão de um mundo único e plural, um pedaço de história composta por várias histórias.

 

Este dispositivo faz parte da COSMOLANDS, uma instalação ao serviço de uma apropriação e dinamização dos espaços urbanos, naturais e patrimoniais. COSMOLANDS ambiciona ajudar a viver o seu lugar, a sua memória, o corpo social ao qual pertencemos. Para fazer nossa uma citação de Pina Bausch: a nossa ação pretenderia inventar momentos de amor puro.